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Juntos, Somos Quase um 31
- Autor: vários
- Características: 332 pgs | 978-989-890-654-0 | 14×22
- Data de Publicação: 03-2020
O liberalismo em Portugal não nasceu agora. Mas não deixa de ser verdade que o liberalismo em Portugal ganhou ânimo nos últimos anos. Para o rejuvenescimento do liberalismo em Portugal muito contribuíram as redes sociais e os blogues. Mas quem mais fortaleceu o liberalismo em Portugal foram aqueles que capturaram o estado Português, raptaram a sociedade civil e sistematicamente reduziram o âmbito de acção do indivíduo através da vergonhosa tentativa de moralização e normalização do que aquele aprende, pensa e diz.
À ‘geringonça’ devemos o facto de tantos terem descoberto aquilo que realmente eram: liberais! A ‘geringonça’ tem feito muito pelo liberalismo: a deriva totalitária daqueles que nos (des)governam, manifesta na entrega da causa pública a meia dúzia de famílias socialistas; o ataque diário à propriedade privada; o aumento sem paralelo da carga fiscal; o saque generalizado que, sem pudor, reduz a pó donativos para vítimas de incêndios; a introdução de uma agenda de reforma do indivíduo, da família e da sociedade, à qual não podemos resistir sob pena de perseguição. Perante esta deriva totalitária sem precedentes, muitos descobriram no liberalismo uma alternativa.
É neste cenário de ataque ao indivíduo, de destruição da família, de roubo fiscal e de tentativa de eliminação da opinião livre, que este livro reune ‘quase 31 liberais’. Há muitos mais, mas estes ‘quase 31’ deixam aqui a sua visão sobre como poderia ser um mundo livre: um mundo em que o indivíduo não é indivídu@ mas aquilo que muito bem entender; em que a família não é uma construção social mas o resultado da organização espontânea da sociedade; em que o trabalho é para produzir riqueza e não para resgatar o estado. Em resumo: um mundo em que o indivíduo assume, sem medo, o controlo do seu destino.
Sobre o Autor
A diversidade do livro é também visível no perfil dos autores e da autora (a Gloria…). Os autores convidados não têm perfis sociais, académicos e profissionais em comum. O livro reúne académicos, políticos, empresários, profissionais nas mais diversas áreas, colunistas de jornais, bloggers, espanhóis, um brasileiro e uma guatemalteca (a Gloria, que é uma activista libertária). Todos juntos, somos ‘quase 31 liberais’. Pouco mais nos une para lá da desconfiança de tudo o que resulte do desenho centralizado por parte de um ente que julga tudo saber – o Estado e companhia.
1820: Liberalismo em Portugal
- Autor: Rui Albuquerque
- Características: 332 pgs | 978-989-890-654-0 | 14×22
- Data de Publicação: 03-2020
«Este livro, a que demos o nome de 1820 – O Liberalismo em Portugal, pretende conhecer em que consistiram, nas suas raízes filosóficas, históricas, ideológicas e factuais, essas duas tão diversas tradições liberais – o liberalismo anglo-saxónico e o liberalismo francês, procurando entender como, em que medida e por via de que acontecimentos, factos e personagens influenciaram elas o primeiro liberalismo português, nesse período da nossa história que vai da Regeneração do 24 de Agosto de 1820 à Regeneração de Rodrigo da Fonseca Magalhães e de Fontes Pereira de Melo. (…)
Sendo um livro que trata de História, não é um livro de História. Ocupando-se de vários assuntos de Direito, não é um livro de Direito. E, apesar de falar frequentemente de Filosofia, não poderá ser considerado um livro de Filosofia. É, muito prosaicamente, um livro que não tem a pretensão de esgotar nenhum dos diversos temas que aborda, menos ainda de ter descoberto nada de estruturalmente novo, mas que espera contribuir para um melhor conhecimento do que é o Liberalismo, de como essa filosofia política chegou a Portugal e sob que formas de expressão política, ideológica e cultural. É, por tudo isto, um livro sobre Política, sobre Factos e sobre os Homens que foram seus protagonistas e as Ideias que os levaram a agir, pondo muitas vezes em causa a sua própria segurança e felicidade.»
Rui Albuquerque é licenciado em Direito pela Universidade Livre e Mestre e Doutor em Ciência Política pela Universidade do Minho. É professor da Universidade Lusófona do Porto, onde exerce funções de codirecção da Faculdade de Direito e Ciência Política, bem como da revista científica 1820 – Revista de Ciência Política. Colabora ocasionalmente na imprensa escrita e é, ou foi, autor nos blogues Blasfémias, O Insurgente e Portugal Contemporâneo.
Vai ficar tudo mal
- Autor: Carlos M. Fernandes
- Características: 140 pgs | 978-989-9077-32-4 | 14×22
- Data de Publicação: 11-2021
O presente livro, com prefácio de Paulo Tunhas e posfácio de Jaime Nogueira Pinto, reúne as crónicas publicadas por Carlos M. Fernandes no jornal Observador, mais precisamente na coluna da Oficina da Liberdade. A esse conjunto junta-se um texto inédito que resume e põe em confronto algumas das preocupações expostas nas crónicas, enquanto expõe novos problemas. Os artigos pretendem suscitar uma reflexão sobre o estado da liberdade numa época em que as democracias e a própria civilização ocidental se encontram ameaçadas por uma ofensiva ideológica que visa redefinir as suas estruturas socioculturais e, como no passado, submeter o indivíduo à vontade colectiva. Alguns ocupam-se, directa ou indirectamente, dos ataques às liberdades e garantias constitucionais, e até à dignidade humana, lançados a pretexto da pandemia e do medo que pararam o mundo em 2020.