Coluna Oficina

Vitor Cunha   Sobre as eleições autárquicas tenho a dizer que estou feliz por terem passado. Foram dias, em alguns casos até semanas, em que fomos impedidos de circular normalmente nos nossos concelhos pela calamidade sazonal que consiste, de quatro em quatro anos, em magicar uma obra pública capaz de embrutecer mais um bocadinho o […]

Nuno Lebreiro   Parece haver um certo equívoco no fogo de artifício à direita pelos resultados autárquicos. A verdade é que o Partido Socialista continua a ter muito mais votos, muito mais câmaras (praticamente metade) e juntas de freguesia. Algumas apostas bem ganhas por parte do Dr. Rio também não fazem uma Primavera laranja: Carlos

Alexandre Mota   Há apenas um vencedor claro nestas eleições: Carlos Moedas. Trata-se de alguém que tinha várias opções de carreira bem mais tranquilas e aliciantes em muitos aspectos, mas que saiu da sua zona de conforto para tentar algo quase impossível. Chapeau. Resta saber como irá gerir um executivo minoritário e sem alianças naturais,

Rui Albuquerque   As eleições autárquicas de domingo evidenciaram uma realidade incontornável: por melhor que corra e por mais surpresas agradáveis que animem a noite, a frente de esquerda continua inamovível do governo do país. Sem alguém que seja capaz de federar os votos do povo não socialista (sei que não gostam do “povo de

Telmo Azevedo Fernandes   Com a eleição pelo Bloco de Esquerda de um vereador para a Câmara do Porto adensa-se o risco de uma influência acrescida na tomada de decisão de políticas danosas para a cidade. O Bloco sintetiza de forma especialmente competente tudo aquilo que deveria ser evitado para um Porto sem amarras estatais

Manuel Pinheiro O PS ganhou, é aritmético, embora essa ideia não tenha ficado no ar porque na noite eleitoral comparam-se expectativas com resultados. Perdeu Câmaras com relevo e Lisboa é simbólica. Porém, teve mais votos do que o PSD a meio da legislatura, supostamente o momento mais fraco, e agora tem 45 mil milhões de

João Pires da Cruz   Das eleições realizadas nos 308 concelhos do território nacional, sabemos hoje que em nenhum desses concelhos ganhou uma lista cujo programa se baseasse numa estratégia de gastar menos dinheiro do contribuinte. O que não foi surpreendente porque nenhuma lista tinha tal programa. Por isso, havendo hoje uma discussão relativamente acesso

Henrique Pereira dos Santos   Liberais há muitos e o meu comentário é sobre a possibilidade destas eleições autárquicas contribuírem para um país mais liberal, ou menos liberal. Em resumo, que vou tentar fundamentar, diria que vêm aí tempos difíceis para a Iniciativa Liberal, mas que parecem ser tempos favoráveis para os liberais. A Iniciativa